quinta-feira, 7 de abril de 2011

“OMI KOSI, ÉWÈ KOSI, ÒRÌSÀ KOSI”


“OMI KOSI, ÉWÈ KOSI, ÒRÌSÀ KOSI”
“Sem água, sem folha, sem orixá.”

No dia 07/04/2011, os sacerdotes da Comunidade Tradicional de Terreiros estiveram reunidos na Fundação Cultural Iaripuna com a Vice Presidente da entidade Professora Berenice Simão para iniciar as discussões acerca do lugar a ser destinado para a Comunidade Afro Religiosa no projeto “Complexo Beira Rio”. A professora Berenice fez uma exposição de como estão sendo negociada a construção do projeto com o Grupo Mesa e que esta obra faz parte das compensações da construção das Usinas em Porto Velho.
Em seguida todos os presentes apresentaram e falaram de como o espaço ideal para o uso comum de todas as tradições das religiões de matriz africana deverá ter uma floresta, água corrente e que este espaço será preservado o Ogã Silvestre lembrou que: “as comunidades Tradicionais de Terreiros representam uma forma específica de ocupação do solo urbano, com sua organização e ajuda mútua entre seus membros, à preservação do meio ambiente começa com a relação com a terra, com as árvores e plantas, com as águas, rios e lagoas, ela é decisiva para o pensamento religioso do candomblé e da umbanda para realizar seus rituais.”
Como a Fundação ainda não tem o mapa da área onde será construído o Complexo Beira Rio, decidiu-se que a Vice Presidente e mais dez sacerdotes Afro Religiosos percorrerão as margens do Rio Madeira para escolher o local (ou locais) que será destinado as Comunidades de Terreiros.

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